terça-feira, 26 de março de 2019

S U K E B A N ス ケ バ ン

Saudações! Como vai?

Fiz uma série de 5 ilustrações baseadas nas delinquentes japonesas SUKEBAN (acabei envolvendo também um pouco de tarô haha) e resolvi postar um pouco sobre o processo de criação dessas ilustrações. Para ver o projeto completo é só acessar este link do Behance ou acessar meu Instagram! ;)
Acabei esbarrando no assunto por acaso e achei o máximo: gangues de mulheres japonesas vestindo roupas colegiais e sendo badass. Acabei pesquisando mais sobre o assunto e percebi que tanto visualmente quanto conceitualmente essas sukebans eram muito interessantes e por isto resolvi fazer esta série.

Todas a Sukebans em formação!

Elas eram o lado feminino do que se chamava de yankii, os delinquentes juvenis comuns em animes colegiais, e tinham códigos de conduta, que se não seguidos resultariam em punição, sempre levando em conta a hierarquia dos grupos, a lealdade e o respeito entre elas. Seu modo transgressor abalou o Japão dos anos 70, causando medo, admiração e interesse.
Para saber mais sobre as sukebans acessem este link ou este.
Processo da ilustração da Magician.
Depois da pesquisa comecei com alguns esboços e parti para o desenho da primeira sukeban, a Devil. Inicialmente não teriam esses elementos que correspondem aos seus nomes, na verdade nem existiam os nomes, isso acabou nascendo naturalmente diante do desenho dessa personagem. Aí resolvi fazê-las baseadas em monstros, mas acabou que não gostei muito e aleatoriamente a segunda, Moon, acabou tendo esses elementos de Lua, aí pensei em Jojo e lembrei - Devil e Moon não são cartas do tarô? - Então estava decidido, as outras personagens também seriam baseadas no tarô e escolhi as cartas que achei que ficariam mais interessantes, sendo assim ficaram: Devil (O Diabo), Moon (A Lua), Death (A Morte), Magician (O Mago) e a líder delas Empress (A Imperatriz).
Resolvi que todas teriam algum tipo de arma, um elemento que caracterizasse as suas cartas, o nome da carta escrito em katakana nos vestidos e mechas coloridas no cabelo.
O processo que utilizei nessas ilustrações foi esse: comecei com rascunhos simples a lápis e depois fiz esboços com a minha mesa digital no Photoshop, depois separei em vermelho e azul as áreas gerais que seriam coloridas para eu ter uma noção melhor da forma para eu ajustá-la e criar uma silhueta mais marcante antes de fazer a coloração final. Aí coloquei as cores e fiz as tipografias, todas elas desenhadas.

Espero que curta estas delinquentes estilosas! Obrigado pra você que leu até aqui e até mais ver!

Elwar. 

Divagando sobre: Espada e Feitiçaria

Saudações! Como vai?

Recentemente li a incrível hq "Elric - O Trono de Rubi" lançada pela Editora Mythos, adaptação do primeiro livro de Elric escrito por Michael Moorcock, e resolvi falar sobre este tema que já vem me cutucando faz um bom tempo: Espada e Feitiçaria.
Espada e Feitiçaria (Sword and Sorcery) é um subgênero da Fantasia, geralmente num contexto fantástico-medieval, onde espadachins aventuram-se por mundos repletos de monstros e magia. Seu mais conhecido representante é "Conan, o bárbaro", personagem dos livros de Robert E. Howard e adaptado para diversas mídias, como os quadrinhos e o cinema.

Elric de Melniboné, personagem de Michael Moorcock.

Tal subgênero começou a me interessar no início de 2016, quando li em um blog um post que fazia um paralelo entre as obras de Tolkien e Moorcock e, por já ser fã de Tolkien pelos "Senhor dos Anéis" e " O Hobbit", resolvi saber quem era esse tal de Michael Moorcock e seu personagem albino e taciturno Elric. E o texto plantou em mim uma grande semente de curiosidade, que andou comigo até o final daquele ano, quando achei num festival de livros, jogado em meio à centenas de livros velhos, esquecíveis e vendidos à 5 reais, um exemplar de "A Espada Diabólica" (1975), nome brasileiro do livro "Stormbringer", na época uma das únicas publicações de Moorcock no Brasil, que narrava a última aventura de Elric e o fim de sua jornada. Li o livro e fiquei estupefato, aquilo era genial, e se tornou um dos meus livros favoritos!
Conan, o bárbaro. Por John Buscema.
Durante o mesmo ano li alguns quadrinhos do Conan e adorei, mas ainda não conhecia a importância de Howard para o mundo da fantasia e da literatura. Foi só em 2017 quando conheci o canal Pipoca & Nanquim, que também tornara-se uma editora, que entendi o quão grande era Howard. E no finalzinho do ano os próprios lançaram o 1º livro do Conan (2 volumes de 3 já foram lançados até a data de publicação deste post), com um acabamento espetacular que multiplicou minha vontade de ter o livro em mãos. Assim pude apreciar várias histórias do tão famoso bárbaro, que fizeram eu imergir de cabeça no mundo da "Espada e Feitiçaria" e toda sua diversidade, junto ao quadrinho "Marada: A Mulher Lobo" que comprei na mesma época.
Com a minha bagagem de animes e mangás, comecei a perceber que alguns dos quais eu mais gostava poderiam se encaixar no gênero, são eles: "Guerreiras Mágicas de Rayearth", "Vampire Hunter D", "Claymore", "Berserk", "Inu Yasha" e talvez até "Blue Exorcist" (com uma pegada mais urbana), mesmo de forma um tanto atípica, já que estamos acostumados a relacionar o subgênero à referências ocidentais e esquecemos das orientais.
Uma referência que também é bem atípica é a famosa série de animação "Hora de Aventura", que contém diversos elementos do subgênero, como espadas mágicas, feiticeiros e monstros. Outras animações que devem ser citadas são os clássicos "Thunder Cats", "He-man" e "She-Ra", que misturam o subgênero a elementos de ficção científica.
Apesar de eu não jogar video-games com tanta frequência, meus jogos prediletos também contém elementos de Espada e Feitiçaria, como "Zelda", "Castlevania", "Dragon Quest", "Sword of Mana", "Chrono Trigger" e etc.

Hikaru de Rayearth, Link de Zelda e She-ra.

O gênero fantasia no geral já é muito associado às mitologias e no subgênero Espada e Feitiçaria não é diferente. Tanto que uma das lendas heroicas mais famosas da mitologia nórdica, A Saga dos Volsungos, é considerada por muitos um digno exemplar do subgênero, mesmo que o termo só seria usado muito posteriormente, e também serviu de grande inspiração para Tolkien na escrita de seus livros. Conta as histórias e conflitos de dois heróis: Sigmund e Siegfried, onde a espada Notung é de suma importância para a trama. Eu conheci esta história pelo livro "As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica" da Editora Artes & Ofícios e recomendo muito a leitura, eles também lançaram um livro menor só com a história em si: "O Anel dos Nibelungos". Pra quem não é tão chegado em ler livros, a editora Pipoca & Nanquim lançou uma HQ que adapta a história.
Anrath de Contos do Cão Negro.
Apesar de tudo isso, "Espada e Feitiçaria" é um termo que parece pouco difundido no Brasil, mesmo na internet, em grupos e postagens, é raro ver alguém usando-o; já os subgêneros de ficção científica "punks", principalmente "Cyberpunk" e "Steampunk", parecem muito mais conhecidos e discutidos. Porém acredito que os vídeos e as publicações do Pipoca Nanquim do gênero conseguiram alcançar muita gente, principalmente fãs de quadrinhos, e tornaram o termo mais reconhecido por aqui (com suas publicações "Espadas & Bruxas", "Conan", "Marada", "O Anel do Nibelungo" e "Beowulf"). No entanto não conheço muitos quadrinhos brasileiros que o representem, "Born Cartolla" mesmo chega a flertar com o tema, mas o único verdadeiro representante que conheço é "Contos do Cão Negro" de Cesar Alcázar e Fred Rubim, numa pesquisa rápida pela internet também achei "Contos de Pellanor" que parece se encaixar; se você conhecer outras HQs nacionais do gênero, por favor, comente aqui no blog para eu complementar a postagem.

Espero que este texto te acrescente em algo! Obrigado por ler até aqui e até mais! ;)

Elwar.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Fanart Capitã Marvel

Saudações! Como vai?

Assisti o filme da Capitã Marvel e resolvi fazer esta fanart, espero que gostem.




Técnica: Digital
Programa: Photoshop

Elwar.